Gincana- Artigo 3
Ficha de Resumo
Estrógenos: Consequências e implicações das mutações humanas na síntese e ação
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.47 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2001
Revista da Associação Médica Brasileira
Nuvarti Setian
Para compreender o papel do estrógeno no homem foram estudadas as mutações do gene CYP19 que codifica a aromatase (que converte testosterona em estrógeno) em seis mulheres e dois homens e um receptor estrogênico a mutante em um homem.
Foi analisado o papel do estrógeno no estirão pubertário, na maturação do esqueleto, e seu papel na manutenção da massa óssea, e finalmente na fusão epifisária em ambos os sexos. A síntese do estrógeno pelo testículo é limitada antes da puberdade e a sua deficiência não parece afetar a idade puberal.
No homem, a deficiência de estrógeno leva a um hipergonadotropismo, macroorquidismo e aumento do nível de testosterona. A falta de estrógeno tem um efeito significativo sobre o metabolismo dos hidratos de carbono e lípides, e a resistência estrogênica foi associada à arterioesclerose coronariana prematura no homem. Estas observações têm elucidado o papel da síntese de estrógeno extraglandular e ações intrácrina e parácrina.
No homem, a deficiência e a resistência estrogênica não parecem afetar a identidade e nem o desenvolvimento psicosexual. As repercussões clínicas da mutação do CYP19 sobre a unidade feto-placentária têm elucidado o principal papel da aromatase placentária na proteção do feto feminino do excesso de andrógenos, portanto, prevenindo o pseudo-hermafroditismo induzido por andrógenos e a virilização materna.
Os autores relatam os casos de três homens adultos com estatura elevada, epífises ainda abertas, osteopenia, proporções esqueléticas eunucóides, genu valgo progressivo devido a uma mutação hereditária genética autossômica recessiva no gene que codifica a aromatase.
Todos os três tiveram um início normal de puberdade com concentrações normais ou elevadas de testosterona. Os dois homens com deficiência de aromatase foram tratados com estrógeno levando a uma normalização do quadro. O mesmo não ocorreu com o portador de resistência ao estrógeno.
Os andrógenos podem atuar diretamente ativando receptores androgênicos, ou indiretamente através de sua conversão a estrógeno por ação da aromatase. O papel da atuação do estrógeno no homem ainda se restringe aos dados clínicos de adultos (como os citados acima) que não conseguem realizar a fusão epifisária na ausência do estrógeno. Não se sabe, porém, quais os outros papéis deste hormônio no comportamento e no metabolismo do homem.
Foi analisado o papel do estrógeno no estirão pubertário, na maturação do esqueleto, e seu papel na manutenção da massa óssea, e finalmente na fusão epifisária em ambos os sexos. A síntese do estrógeno pelo testículo é limitada antes da puberdade e a sua deficiência não parece afetar a idade puberal.
No homem, a deficiência de estrógeno leva a um hipergonadotropismo, macroorquidismo e aumento do nível de testosterona. A falta de estrógeno tem um efeito significativo sobre o metabolismo dos hidratos de carbono e lípides, e a resistência estrogênica foi associada à arterioesclerose coronariana prematura no homem. Estas observações têm elucidado o papel da síntese de estrógeno extraglandular e ações intrácrina e parácrina.
No homem, a deficiência e a resistência estrogênica não parecem afetar a identidade e nem o desenvolvimento psicosexual. As repercussões clínicas da mutação do CYP19 sobre a unidade feto-placentária têm elucidado o principal papel da aromatase placentária na proteção do feto feminino do excesso de andrógenos, portanto, prevenindo o pseudo-hermafroditismo induzido por andrógenos e a virilização materna.
Os autores relatam os casos de três homens adultos com estatura elevada, epífises ainda abertas, osteopenia, proporções esqueléticas eunucóides, genu valgo progressivo devido a uma mutação hereditária genética autossômica recessiva no gene que codifica a aromatase.
Todos os três tiveram um início normal de puberdade com concentrações normais ou elevadas de testosterona. Os dois homens com deficiência de aromatase foram tratados com estrógeno levando a uma normalização do quadro. O mesmo não ocorreu com o portador de resistência ao estrógeno.
Legal, Letícia.
ResponderExcluirUma dica:
colocar a referência bibliográfica nas normas da ABNT.
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SETIAN, N.Estrógenos: Consequências e Implicações das mutações humanas na síntese e ação Rev. Assoc. Med. Bras. vol.47 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2001