quinta-feira, 14 de abril de 2011

Terçol

Essa semana acordei com um olho vermelho e incomodado. Quando vi no espelho logo notei que era um terçol. Foi aí que me dei conta que isso é muito comum e que eu não sei nada sobre, aí fui pesquisar! E, lógico, vim colocar aqui pra vocês também tirarem suas dúvidas. 
Acho que todo mundo ou já teve pelo menos um terçol na vida, ou conhece alguém que teve.



Terçol

Trata-se de uma inflamação que pode atingir a pálpebra ou o folículo piloso do cílio. A doença não é contagiosa e não oferece riscos a visão.
Segundo o médico oftalmologista Luiz Liarte do Hospital de Olhos de São Paulo, o terçol surge devido a uma inflamação das glândulas que ficam na margem palpebral ou no próprio folículo piloso. 
O terçol assemelha-se a uma espinha e, geralmente, drena espontaneamente com compressas mornas. "A compressa ajuda a dilatar as glândulas e a expelir o pus", completa o oftalmologista Liarte. Ele também recomenda a alternância de compressas mornas e geladas para diminuir o inchaço e a vermelhidão do rosto ou da região do olho atingido. 
Quando o terçol não drena dentro de uma ou duas semanas é preciso intervenção cirúrgica. "Nesse caso o terçol endurece e se transforma no que chamamos de calázio. Quando isso ocorre é preciso fazer uma pequena cirurgia para remover o conteúdo", explica Liarte. De acordo com o coordenador do curso de especialização em oftalmologia do Instituto CEMA de Oftalmologia e Otorrinolaringologia, Omar Assae, de São Paulo, um terçol que não é tratado adequadamente pode causar uma celulite, ou seja, em uma infecção no tecido da pálpebra. 

O médico também destaca que não se deve furar ou espremer o terçol. "Não se deve colocar a mão. O terçol não é uma espinha. Se fizer isso pode gerar uma infecção que precisa ser tratada com antibióticos", alerta.

Já as conhecidas simpatias para curar "viuvinha", de certa forma tem fundamento, no caso daquelas que propõem calor local, como a de encostar uma aliança quente no terçol. "O calor local ajuda a eliminar o terçol, mas para isso, recomendamos a compressa", diz Assae.


Causas

Segundo os médicos o hordéolo, popularmente conhecido como terçol, pode ser causado por excesso de secreção produzida pelas glândulas da pálpebra e por bactérias existentes na pele. 

"Ás vezes o terçol tem relação com a blefarite, que aumenta a oleosidade e forma uma espécie de caspa nos cílios. Para prevenir, recomendo a lavagem com xampu Jonhson infantil e água morna", ensina o oftalmologista Luiz Liarte.

Maquiagem nos olhos, sem a limpeza adequada, também podem ser responsáveis pelo surgimento do terçol.


Tratamento

Os médicos recomendam compressas mornas para drenar o terçol. Segundo o oftalmologista Omar Assae pomadas e colírios também são utilizados. 

 “Quando há muito inchaço o ideal é procurar um especialista para poder avaliar o quadro", indica Assae.”.


Incidência

Qualquer pessoa pode ter terçol, em qualquer idade. "O hordéolo atinge desde recém-nascidos a idosos", afirma o oftalmologista Assae. 

De acordo com o médio Liarte, o terçol pode aparecer com mais freqüência em adolescentes devido a alterações hormonais.






Tirei todas as minhas dúvida, e vocês?





quarta-feira, 13 de abril de 2011

O dente

Como daqui a cinco anos seremos dentistas, nada mais interessante que postar algo sobre o  “instrumento” mais importante de um dentista, o DENTE!!

 - O que é?

É uma estrutura dura, saliente e esbranquiçada composta por polpa, dentina e esmalte que é implantada no maxilar e na mandíbula (ou arcada dentária no ser humano) de muitos vertebrados. É usado primariamente para a trituração de alimentos, preparando-as para serem deglutidas.

 - Pra que serve?

Alternativamente, os dentes são utilizados por muitos animais como instrumentos de autodefesa ou de ataque.
Os mamíferos têm dentes diferenciados adaptados a diferentes tipos de alimentação. Além disso, os seus dentes são substituídos de uma forma mais simples, durante as primeiras fases da vida do animal, uma característica denominada difiodontia.
Como os dentes são estruturas que se conservam facilmente, as suas características são muito importantes para identificar fósseis, em paleontologia e arqueologia. Os diferentes tipos de dentes dão igualmente informação sobre a filogenia das espécies.

 - Como ocorre o seu desenvolvimento?

Desenvolvem-se a partir de dois tipos de células: as células do epitélio bucal, e as células mesenquimáticas.
As células do epitélio bucal formam o órgão do esmalte, e as células mesenquimáticas formam a papila dentária. A interação das células epiteliais e mesenquimais são vitais para o processo de iniciação e formação dos dentes. Juntamente com essas células, as células da crista neural contribuem para o desenvolvimento do dente. As células da crista neural originam-se dos tecidos nervosos em um estágio inicial do desenvolvimento e migram para as maxilas, misturando-se com as células mesenquimáticas. Elas funcionam pela integração com as células da papila dentária e com as células epiteliais do órgão de esmalte inicial, o que auxilia no desenvolvimento dos dentes. Essas células também participam da formação das glândulas salivaresossocartilagemnervos e músculos da face.
O primeiro sinal da formação dentária é o desenvolvimento da lâmina dentária, surgindo a partir do epitélio bucal. A lâmina dentária desenvolve-se em um folheto de células epiteliais que invadem o mesênquima subjacente, nas cercanias do primeiro da maxila e mandíbula. Na borda anterior da lâmina, 20 áreas de espessamento aparecem, as quais formam os botões dentários para os 20 dentes decíduos. Nesse estágio inicial, os botões já determinaram à morfologia de sua coroa, seja de incisivo ou de um molar. Isso se deve à expressão genética. Depois que os dentes decíduos desenvolveram-se a partir dos botões, a borda anterior da lâmina continua a crescer para desenvolver os dentes permanentes que sucedem os 20 dentes decíduos. Essa parte da lâmina é então denominada lâmina de substituição. A lâmina continua posteriormente dentro da maxila em crescimento e desta surgem os dentes posteriores, os quais se formam atrás dos dentes decíduos. Desta maneira, 20 dos dentes permanentes substituem os 20 dentes decíduos, e os 12 dentes posteriores molares permanentes desenvolveram atrás da dentição decídua. Os últimos dentes que se formam são os terceiros molares, os quais se desenvolvem cerca de 15 anos após o nascimento. Uma vez que os molares não substituem os dentes decíduos, eles não se originam da lâmina de substituição, mas diretamente da lâmina dentária. A lâmina dentária inicial, que se origina tanto a lâmina dentária como a de substituição, inicia sua função na sexta semana pré-natal e continua até os 15 anos.


 - Como é a dentição humana?

Um humano adulto tem normalmente 32 dentes, dezesseis na mandíbula e dezesseis na maxila. Os quatro incisivos, localizados à frente, cortam pedaços de comida não muito duros. Junto deles, estão os dois caninos, um de cada lado (sendo quatro no total). Por serem pontiagudos, servem para dilacerar e perfurar. Os incisivos e os caninos preparam uma quantidade de alimento para serem deglutidos. Os quatro pré-molares e os seis molares cumprem as funções de cortá-lo, esmagar e triturar.
Nos humanos pode-se dizer que os dentes além da função mastigatória, possuem as funções de estética (muito importante nas relações sociais) e de auxílio na fonação visto que a pronúncia correta de alguns fonemas depende deles, juntamente com a língua.
Entre os seis meses e os três anos, toda a dentição humana temporária, também chamada "de leite" ou decídua, está formada. É composta por 20 dentes, 10 na mandíbula e 10 na maxila, e é trocada dos seis aos onze anos. O último a cair é o segundo molar decíduo. O siso - o terceiro molar - costuma aparecer aos 21 anos; por isso ficou conhecido como "dente do juízo".
A formação dos dentes, desenvolvimento da dentição e crescimento do complexo craniofacial estão interligados, quer durante o período pré-natal, quer pós-natal. Ao nascer não há normalmente dentes visíveis na boca, mas já se encontram muitos dentes nas diversas fases de desenvolvimento no interior da estrutura óssea das arcadas dentárias. A calcificação dos dentes de leite começa por volta do quarto mês de gestação; perto do fim do sexto mês todos os dentes de leite já começaram o seu desenvolvimento. Nos primeiros meses aparece a dentição decidual ou de leite e mais tarde a dentição permanente.

- Os cuidados com os dentes 


Esse é o tópico mais importante, na minha opinião. Pois os dentes merecem cuidados, não só pra nossa higiene, mas também por serem considerados nosso cartão postal, através do SORRISO!
Os dentes devem ser escovados após qualquer refeição, ao acordar e antes de dormir. O uso regular de fio dental também é necessário uma vez que a escova não alcança as ameias interdentais. Usado criteriosamente uma vez ao dia é o suficiente para a maioria das pessoas. O horário mais recomendado é antes de dormir, mas pode ser usado no horário que se achar mais adequado.
água, o sal, ou o leite das cidades podem ser tratados com flúor e isso é dever do Estado, e deve ser discutido com a população quanto aos efeitos colaterais, a fluorose, que pode acometer até 60% das crianças de 0 a 12 anos, bem como com relação a questões éticas, que costumam gerar certa controvérsia. A saúde dental depende também da ingestão correta do flúor, porém nem sempre, pois alguns povos, como orientais e indígenas, consomem menos açúcar refinado e têm menos cáries que a média geral da população de países industrializados.
No Brasil quase todas as principais marcas de cremes dentais contém flúor. Um creme dental sem flúor pode ser indicado para crianças menores de seis anos, com tendência a fluorose. Converse com seu dentista sobre essa possibilidade.
Mascar chiclete por mais de vinte minutos num dia "cansa" a mandíbula e pode estragar os dentes. Mascar chiclete sem açúcar por alguns minutos, entretanto, estimula a secreção da saliva e ajuda a limpar os dentes molares, em especial. Nos chicletes sem açúcar há geralmente o xilitol, açúcar de difícil digestão pelas bactérias que leva a assepsia bucal e previne a cárie.

















segunda-feira, 11 de abril de 2011

Como andei muito sumida esses dias, pois tava e semana de AV1, resolvi falar de um tema q não tem muito haver com o curso de odontologia, mas que é muito importante e hoje estar meio “esquecido” pela sociedade. A AIDS!
Pra começar fui pesquisar como estar à situação da AIDS no Brasil, que é a nossa realidade!

Aids no Brasil

Dados do Boletim Epidemiológico Aids 2010 reforçam tendência de queda na incidência de casos de AIDS em crianças menores de cinco anos. Comparando-se os anos de 1999 e 2009, a redução chegou a 44,4%. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê). Mas, em relação aos jovens, pesquisa inédita aponta que, embora eles tenham elevado conhecimento sobre prevenção da AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV.
O levantamento feito entre jovens, realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da AIDS (prevalência de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo).
O resultado positivo para o HIV está relacionado, principalmente, ao número de parcerias (quanto mais parceiros, maior a vulnerabilidade), confecção com outras doenças sexualmente transmissíveis e relações homossexuais. O estudo é representativo da população masculina brasileira nessa faixa etária e revela um retrato das novas infecções. “Por isso, estamos investindo cada vez mais em estratégias para essa população”, explica o diretor.
Atento a essa realidade, o governo brasileiro tem desenvolvido e fortalecido diversas ações para que a prevenção se torne um hábito na vida dos jovens. A distribuição de preservativos no país, por exemplo, cresceu mais de 100% entre 2005 e 2009 (de 202 milhões para 467 milhões de unidades). Os jovens são os que mais retiram preservativos no Sistema Único de Saúde (37%) e os que se previnem mais. Modelo matemático, calculado a partir dos dados da PCAP, mostra que quanto maior o acesso à camisinha no SUS, maior o uso do insumo.
A Saúde também atua na ampliação do diagnóstico do HIV/AIDS – que é uma medida de prevenção, já que as pessoas que conhecem a sua sorologia podem se tratar para evitar novas infecções. Em quatro anos (2005 a 2009), o número de testes de HIV distribuídos e pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mais que dobrou: de 3,3 milhões para 8,9 milhões de unidades. Da mesma forma, o percentual de jovens sexualmente ativos que fizeram o exame aumentou – de 22,6%, em 2004, para 30,1%, em 2008.
Aids no Brasil – Os novos números da AIDS (doença já manifesta) no Brasil, atualizados até junho de 2010, contabilizam 592.914 casos registrados desde 1980. A epidemia continua estável. A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos de AIDS por 100 mil habitantes. Em 2009, foram notificados 38.538 casos da doença.
Observando-se a epidemia por região em um período de 10 anos – 1999 a 2009 – a taxa de incidência no Sudeste caiu (de 24,9 para 20,4 casos por 100 mil habitantes). Nas outras regiões, cresceu: 22,6 para 32,4 no Sul; 11,6 para 18,0 no Centro-Oeste; 6,4 para 13,9 no Nordeste e 6,7 para 20,1 no Norte. Vale lembrar que o maior número de casos acumulados está concentrado na região Sudeste (58%).
Atualmente, ainda há mais casos da doença entre os homens do que entre as mulheres, mas essa diferença vem diminuindo ao longo dos anos. Esse aumento proporcional do número de casos de AIDS entre mulheres pode ser observado pela razão de sexos (número de casos em homens dividido pelo número de casos em mulheres). Em 1989, a razão de sexos era de cerca de seis casos de AIDS no sexo masculino para cada caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 casos em homens para cada um em mulheres.
A faixa etária em que a AIDS é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 20 a 59 anos de idade. Chama atenção a análise da razão de sexos em jovens de 13 a 19 anos. Essa é a única faixa etária em que o número de casos de AIDS é maior entre as mulheres. A inversão apresenta-se desde 1998, com oito casos em meninos para cada 10 em meninas.
Em números absolutos, é possível ver como a redução de casos de AIDS em menores de cinco anos é expressiva: passou de 954 casos, em 1999, para 468, no ano passado. Quando todas as medidas preventivas são adotadas, a chance de transmissão vertical cai para menos de 1%. Às gestantes, o Ministério da Saúde recomenda o uso de medicamentos antirretrovirais durante o período de gravidez e no trabalho de parto, além de realização de cesárea para as mulheres que têm carga viral elevada ou desconhecida. Para o recém-nascido, a determinação é de substituição do aleitamento materno por fórmula infantil (leite em pó) e uso de antirretrovirais. A medida consta do Plano de Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis, lançado em 2007 e pactuado com estados e municípios.
Em relação à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade prevalece a sexual. Nas mulheres, 94,9% dos casos registrados em 2009 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,9% foram por relações heterossexuais, 19,7% homossexuais e 7,8% bissexuais. O restante foi por transmissão sanguínea e vertical.
Apesar de o número de casos no sexo masculino ainda ser maior entre heterossexuais, a epidemia no país é concentrada. Isso significa que a prevalência da infecção na população de 15 a 49 anos é menor que 1% (0,61%), mas é maior do que 5% nos subgrupos de maior risco para a infecção pelo HIV – como homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas injetáveis e profissionais do sexo.
O coeficiente de mortalidade vem-se mantendo estável no país, a partir de 1998 (em torno de 6 óbitos por 100 mil habitantes). Observa-se queda no Sudeste, estabilização no Centro-Oeste e Sul. Norte e Nordeste registram queda no número de óbitos.